Attitude 110: Bloom

É com um grande entusiasmo e privilégio que abraço este projecto, e integro agora a equipa Attitude. Ano Novo, Vida Nova – assim o disse e assim o fiz!
Nesta que é a minha primeira edição, Bloom encaixa na perfeição. Como um redescobrir urgente de um sonho escondido, num jardim secreto… Repleto de flores por brotar, sensações e cheiros por desvendar. (Lúcia Rumor)

Um mote que, instantânea e instintivamente evoca uma florescência de sentimentos e imagens, associados a um contar de novas histórias, dinâmicas e rumos. Nesta edição explorámos várias vertentes de “florescer” – através de descobertas e trajectórias por entre espaços e tempos. No mundo da arte não é fácil reinventarmos o que já existe, mas há que despertar novas perspectivas, emoções, exotismo, criatividade e um quê de futurismo. Para onde caminhamos, afinal?

Bloom como um voltar à terra, enquanto um “Renascimento” de uma “Arte Nova”. Um olhar sobre o que nos move, num culminar de ideias como uma necessidade de olhar para trás para ver o futuro neste mundo incerto.

Aqui, habitualmente, traduzido em talento, seja pela necessidade do contacto com o nosso eu interior, no sentir da Natureza – como nos confidencia Layla Robinson, que vê nas flores colhidas a sua forma de expressão e celebração próprias –, seja na luz que emerge das montanhas do Atlas, no vale de Ourika… Uma epopeia de lugares imperdíveis por onde nos queremos perder!

Entrem no nosso jardim, com atitude, para se encontrarem de novo. É este o meu conselho. Deixem-se levar por esta Primavera prematura e caminhem connosco por estas partilhas de histórias e memórias para emoldurar. Por entre floridos e estampados, numa curadoria que nos traz frescura, aqui fica o mood para folhear as próximas páginas, como quem procura aquele postal para mais tarde recordar.