Attitude 116: Ritual

  • Com Ritual como insígnia, nesta edição quisemos explorar um pouco daquilo que nos une ou distingue, numa ambiguidade biológica que nos transcende.
    Seja por necessidade, seja pelo acto de presença, entre gestos e palavras, os rituais podem ser performances que espelham as peculiaridades de cada um, em situações de intimidade consigo mesmo.
  • Qualquer tempo ou lugar é, em algum momento, marcado por um ritual — quer em jeito de rotina quer como uma maneira de se encontrar entre os demais ou mesmo como uma forma de conexão. É por isso que, em linguagens distintas, no âmbito privado ou por meio de realizações mais ou menos festivas, anunciam começos de ciclos e fechos de outros.
  • Entre superstições ou não, consoante a disposição do momento, são acções carregadas de simbolismo, entranhadas numa sucessão de comportamentos que se tornam parte do nosso dia-a-dia, na espiral crescente da vida.
  • Estímulos em cadência, materializados em amuletos, entre ritmos ondulantes, pensamentos ou mantras, os rituais habitam em nós de uma forma tão irreflectida e, por vezes, até banal. São na realidade o manifesto do nosso reflexo mais interior.
  • Numa combinação de vários pontos de fuga, quisemos conhecer quem pratica, solenemente, a sua busca diária por novas abordagens criativas: em Paris, o Atelier D’Offard reproduz com mestria e repetidamente padrões e brocados que imprimem a pátina do tempo, romantizado
    à luz dos dias de hoje; por outro lado o olhar feminino de Neeltje de Vries, vindo de Amesterdão — e que assina a nossa capa — capta e celebra o movimento do corpo da mulher; ou pelos espaços onde queremos que nos acompanhe numa descoberta de paladares que se encontram com a herança do passado…
  • Este é só um aperitivo para aguçar o apetite para uma viagem que desperta sensações.
    E por aí, que ritual se completa com a Attitude do seu lado?

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