journal
Fotografia: Alexander Bogorodskiy
24 / 07 / 2023
Cem anos depois da sua construção, a Casa 1923 volta a abrir portas, renovada, com novas valências, mas fiel ao desenho original, aos materiais e aos elementos decorativos da época.
Para Vânia Brito Fernandes, algarvia, arquitecta, foi amor à primeira vista. Tanto que quis fazer do número 53, da Rua Almeida Garrett a sua morada. Consciente do desafio que seria recuperar um edifício histórico, e raro, da cidade de Faro, de estilo Arte Nova, com elementos decorativos Art Déco, mas também do que representava o resgate deste património centenário, a arquitecta avançou.
A PAr – Plataforma de Arquitectura, estúdio que integra com as sócias Joana Carmo Simões e Susana dos Santos Rodrigues, assinou o projecto de renovação e ampliação do edifício sem comprometer a sua identidade e com recurso aos saberes e materiais tradicionais da região.
Manteve-se a volumetria do edifício e a distribuição. No piso térreo, surge a casa nuclear, constituída por cozinha equipada, salas de estar e de jantar e dois estúdios (T0 e T1). No pátio, preservou-se o poço e plantou-se uma horta, onde as couves e os brócolos já estão viçosos. No piso superior, contam-se mais dois quartos e uma assoalhada comum, transformada numa cozinha e sala polivalente (T2). É aí que está instalada a piscina, no mesmo local onde, outrora, foi o tanque da Horta do Colégio dos Jesuítas. O branco das paredes contrasta com a hera e os canteiros que ladeiam os muros do edifício.
A paleta de cores respeitou as tonalidades originais dos interiores, em rosa velho, branco e com apontamentos preto e bordeaux. A decoração é minimalista e acolhedora e sobressai o mobiliário desenhado pela PAr, assim como a iluminação, que contrastam com os elementos de época reconstituídos, como as portas e janelas, as serralharias trabalhadas com desenhos orgânicos, os vitrais, os frisos e florões em gesso, a escaiola nas paredes, os azulejos com motivos geométricos ou florais, os ladrilhos hidráulicos, o mármore com veios rosados, as ferragens de latão. No isolamento, recorreu-se à cortiça.
A Casa 1923 ganhou versatilidade e os ambientes adaptam-se às necessidades da vida quotidiana ou do trabalho. O aproveitamento dos materiais – azulejos, pedras, madeiras – e o recurso aos fornecedores e artesãos locais foram determinantes para a sustentabilidade do projecto.
Esta orientação em todos os projectos da PAr– Plataforma de Arquitectura valeu-lhe o Archiczer Awards Jury Winner e o Best for Green Praccces & Sustainability Award, da Condé Nast Johansens.
O resultado desta recuperação foi tão gratificante que, no final do Verão, a PAr - Plataforma de Arquitectura irá instalar-se no piso térreo e fazer desta também a sua casa.
A PAr – Plataforma de Arquitectura, estúdio que integra com as sócias Joana Carmo Simões e Susana dos Santos Rodrigues, assinou o projecto de renovação e ampliação do edifício sem comprometer a sua identidade e com recurso aos saberes e materiais tradicionais da região.
Manteve-se a volumetria do edifício e a distribuição. No piso térreo, surge a casa nuclear, constituída por cozinha equipada, salas de estar e de jantar e dois estúdios (T0 e T1). No pátio, preservou-se o poço e plantou-se uma horta, onde as couves e os brócolos já estão viçosos. No piso superior, contam-se mais dois quartos e uma assoalhada comum, transformada numa cozinha e sala polivalente (T2). É aí que está instalada a piscina, no mesmo local onde, outrora, foi o tanque da Horta do Colégio dos Jesuítas. O branco das paredes contrasta com a hera e os canteiros que ladeiam os muros do edifício.
A paleta de cores respeitou as tonalidades originais dos interiores, em rosa velho, branco e com apontamentos preto e bordeaux. A decoração é minimalista e acolhedora e sobressai o mobiliário desenhado pela PAr, assim como a iluminação, que contrastam com os elementos de época reconstituídos, como as portas e janelas, as serralharias trabalhadas com desenhos orgânicos, os vitrais, os frisos e florões em gesso, a escaiola nas paredes, os azulejos com motivos geométricos ou florais, os ladrilhos hidráulicos, o mármore com veios rosados, as ferragens de latão. No isolamento, recorreu-se à cortiça.
A Casa 1923 ganhou versatilidade e os ambientes adaptam-se às necessidades da vida quotidiana ou do trabalho. O aproveitamento dos materiais – azulejos, pedras, madeiras – e o recurso aos fornecedores e artesãos locais foram determinantes para a sustentabilidade do projecto.
Esta orientação em todos os projectos da PAr– Plataforma de Arquitectura valeu-lhe o Archiczer Awards Jury Winner e o Best for Green Praccces & Sustainability Award, da Condé Nast Johansens.
O resultado desta recuperação foi tão gratificante que, no final do Verão, a PAr - Plataforma de Arquitectura irá instalar-se no piso térreo e fazer desta também a sua casa.
Para mais informações, visite o website PAr – Plataforma de Arquitectura.