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Fotografia: cortesia ESRAWE STUDIO 
03 / 02 / 2021
Design, design de produto e de mobiliário, design de interiores e arquitectura. Tudo é um processo. Um método activo que o designer mexicano Héctor Esrawe impõe no seu trabalho e na sua equipa de meia centena de profissionais, entre arquitectos, designers gráficos e industriais, engenheiros e administrativos. A partir da América Latina, o estúdio Esrawe vai fixando as suas obras em diversos recantos do mundo. 
Mobiliário, design de interiores e arquitectura. Como é que a identidade Esrawe se reflecte nestas três áreas? Somos um estúdio multidisciplinar, através da nossa metodologia desenvolvemos projectos de escalas e tipologias diferentes. Estes projectos variam desde a concepção de um vaso de vidro até ao design de interiores de uma sala de concertos. Acreditamos firmemente na colaboração e interacção multidisciplinar. Graças a isso, gerámos um processo activo que nos permite trabalhar como uma plataforma de aprendizagem contínua aberta à participação, crescimento, diálogo e colaboração.
Construímos e criamos uma linguagem única para cada projecto. Não acreditamos em fórmulas e repetições, não acreditamos em ter um estilo ou caminhar sobre os nossos passos anteriores. Acreditamos profundamente que a nossa cultura tem uma herança incrível e aplica-mo-la com rigor e respeito, mas tentando sempre traduzi-la em novos significados, expressões e possibilidades. Não acreditamos no design como sendo branco ou preto, é entre aquela escala cinzenta onde nos sentimos mais confortáveis, onde podemos trabalhar diferentes tipologias de projectos, como o artesanato ou a tecnologia, luxo ou projectos sociais, porque nos baseamos na sua essência. Não nos esquecemos de onde vimos. A nossa abordagem é moldada pelas competências que nos nutrem há gerações. Olhamos para trás para aprender como as coisas foram criadas, mas tendo um olho na evolução e transformação. Acreditamos na colaboração como uma experiência de aprendizagem constante. Digo frequentemente que, assim que se remove o “ego” da mesa, a única coisa que pode acontecer é aprender algo novo.

Enquanto designer industrial, como desenvolveu o seu gosto e trabalho pela arquitectura? Há muitos anos que colaboro com arquitectos que fazem interiores. As colaborações têm-me permitido trabalhar de uma forma horizontal onde as nossas opiniões mútuas definem a expressão e as soluções no projecto; por outro lado, um terço da minha equipa é composta por arquitectos, pelo que se tornou num passo natural no meu caminho. 
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Casa Sierra Fria. Foto: Cesar Bejar 
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Casa Sierra Fria. Foto: Cesar Bejar 
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Casa Sierra Fria. Foto: Cesar Bejar 
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Casa Sierra Fria. Foto: Cesar Bejar 
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Casa Sierra Fria. Foto: Cesar Bejar 
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Esrawe Studio. Foto: Genevieve Lutkin 
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Esrawe Studio. Foto: Genevieve Lutkin 
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Esrawe Studio. Foto: Genevieve Lutkin 
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Esrawe Studio. Foto: Genevieve Lutkin 
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Esrawe Studio. Foto: Genevieve Lutkin 
O que mais gosta de criar: mobiliário, interiores, arquitectura, ou uma abordagem completa e integrada para cada projecto? Sempre o processo. Na maioria das vezes, começamos sempre do zero.

Qual é o seu trabalho que representa verdadeiramente o estúdio Esrawe? Não tenho uma peça ou espaço favorito, naturalmente torno-me mais relacionado com o último projecto que terminei ou com aquele em que estou a trabalhar. Penso que existe um certo tipo de crueldade, porque assim que um novo projecto começa, atrai toda a minha atenção e interesse, mais do que uma peça ou espaço em particular. A aprendizagem e o conhecimento dos projectos anteriores torna-se o elemento sedutor que atrai a minha atenção e, ao mesmo tempo, a ferramenta que me permite criar novos projectos.
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Grupo Arca. Foto: Genevieve Lutkin 
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Grupo Arca. Foto: Genevieve Lutkin 
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Leaf Chair 
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Shifting Parabola. Foto: Genevieve Lutkin 
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Tori Tori. Foto: Cesar Bejar 
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Tori Tori. Foto: Cesar Bejar  
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Tori Tori. Foto: Genevieve Lutkin 
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Xinu Showcase. Foto: Alejandro Ramirez 
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Xinu Perfumes 
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Hector Esrawe. Foto: Ana Hop 
Para mais informações, visite o website ESRAWE STUDIO
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