Fotografia: Filipa Pinto da Silva + Matilde Travassos
05 / 09 / 2022
Texto: Alda Galsterer
Quem conhece Felipa Almeida entende a sua profunda paixão por objectos e por aquilo que está por detrás deles: a importância que têm na construção de rituais e da nossa memória.
Por isso, Felipa coloca a sua energia na pesquisa, curadoria e divulgação de técnicas artesanais ancestrais, mas também de artistas e artesãos, de forma a “fazer produtos agora, mas com técnicas antigas”. Formada em História de Arte, Estudos Curatoriais e Design, com uma passagem por Antropologia, estudou e trabalhou três décadas no estrangeiro, entre Paris, Genebra e Londres, acabando por voltar a Lisboa em 2006, cidade onde nasceu.
Tendo passado pelo projecto de interiores Anahory Almeida, foi em 2020 que decidiu dar uma viragem à sua carreira com um novo projecto profissional: Arts & Crafts curator – o inglês simplifica muito o que em português ainda não tem nome. Como diz Almeida, sempre teve uma ligação mais forte ao(s) objecto(s) do que ao(s) espaço(s). Ao perceber que muitos dos artesãos e artistas com que começou a trabalhar encontravam-se isolados geográfica e tecnologicamente, quis também ser útil e tornar-se num elo de ligação entre essas pessoas que viviam “um bocadinho na escuridão, para os trazer mais à vista.”
Tendo passado pelo projecto de interiores Anahory Almeida, foi em 2020 que decidiu dar uma viragem à sua carreira com um novo projecto profissional: Arts & Crafts curator – o inglês simplifica muito o que em português ainda não tem nome. Como diz Almeida, sempre teve uma ligação mais forte ao(s) objecto(s) do que ao(s) espaço(s). Ao perceber que muitos dos artesãos e artistas com que começou a trabalhar encontravam-se isolados geográfica e tecnologicamente, quis também ser útil e tornar-se num elo de ligação entre essas pessoas que viviam “um bocadinho na escuridão, para os trazer mais à vista.”
© Filipa Pinto da Silva
A sua pesquisa nunca é só teórica, porque lhe junta uma boa dose de trabalho de campo, indo para zonas mais ou menos remotas, procurando pessoas, objectos e ambientes ainda pouco explorados. “Como não cresci em Portugal, achei que era também uma forma de conhecer melhor o meu país, com tanto ainda por descobrir.”
© Matilde Travassos
Para mais informações, visite o website Felipa Almeida.