Acolhida por um dossel de árvores na rua histórica de Amsterdão, no bairro Condesa, na Cidade do México, esta casa de dois andares foi restaurada pelo estúdio Chloé Mason Gray, que encontrou o casamento perfeito entre design histórico mexicano e peças contemporâneas de novos artistas do México.

A paleta de cores e os materiais selecionados foram fundamentais para o ambiente vivido na casa. Chloé usou materiais como betão tingido de índigo, quartzito, couro, cerâmica e paredes com vários acabamentos em gesso que envolvem a casa numa elegância texturizada.
Os verdes escuros, azuis médios e profundos, assim como algumas tonalidades de cinzentos e marrom-rosado fazem parte das cores deste projeto. A casa está localizada numa rua com muitas árvores, cuja sombra não permite a entrada de muita luz natural nas divisões. Trabalhar com a falta de luz é um desafio que Chloé gosta de abraçar, melhorando o ambiente através do design. Os móveis de madeira da casa são de carvalho pintado de preto fosco ou de madeira de cedro vermelho. “Acho que o cedro vermelho combina lindamente com os tons verdes da casa”, diz Gray. “Na maioria dos espaços mexicanos vê-se muita madeira clara, tzalam ou nogueira, e eu gostei da ideia de usar uma madeira de tom médio avermelhado”, reforça. Para a mesa de jantar, a designer de interiores encontrou uma incrível laje de quartzito para a mesa de jantar, com uma mistura de verdes, marrom e azul. Além de combinar perfeitamente com as cores da casa, o quartzito é um material extra durável.

A arte e o design mexicanos, históricos e contemporâneos, foram a maior inspiração para este projeto. O objetivo era criar um design que respeitasse a rica história da arte, arquitetura e design no México e que parecesse único, mas, ao mesmo tempo, moderno e atemporal.