journal
14 / 09 / 2018
É no dialogo constante entre artistas e materiais, aliado ao know-how emblemático da maison francesa, que a Hermès encontrou a fórmula para um sucesso sustentável. O petit h, o laboratório experimental da Hermès, aposta no desenvolvimento de peças únicas e funcionais, viajando pelo mundo para dar a conhecer o lado mais criativo da marca. Até dia 29 de Setembro, instala-se no primeiro piso da loja francesa no Chiado, em Lisboa, apresentando um verdadeiro gabinete de curiosidades pensado por Godefroy de Virieu, director criativo do atelier, em colaboração com a artista Joana Astolfi.
Quais são as principais vantagens para uma marca tão reconhecida como a Hermès do projecto petit h?
Quando Pascale Mussard começou o projecto petit h em 2010 queria reunir, num só lugar, não só artistas mas todo o “savoir-faire” da Hermès, para que pudessem trabalhar diferentes materiais que não estão a ser utilizados pela marca. É esta proximidade, este diálogo permanente entre os artistas-artesãos e os materiais, que favorece a criação de peças únicas, que são também e sobretudo, peças úteis e funcionais. A especificidade do Petit h é ter uma visão horizontal. A Hermès compreende diferentes áreas, como artigos de couro, joalharia, relojoaria, seda, cristal, porcelana, entre outras, e cada área tem a sua própria visão sobre as suas criações. A ideia do Petit h é casar materiais que habitualmente não são usados em conjunto, como o cristal e o couro. O Petit h é sobretudo um laboratório de criações e experimentações dentro da Hermès e tem a ambição de enriquecer o património da casa, de ir ao encontro de novos “savoir-faire”, tanto em França como em todo o mundo, para ser um berço de ideias para todas as áreas, criando novas tipologias de objetos e novos usos.
Quais são as principais vantagens para uma marca tão reconhecida como a Hermès do projecto petit h?
Quando Pascale Mussard começou o projecto petit h em 2010 queria reunir, num só lugar, não só artistas mas todo o “savoir-faire” da Hermès, para que pudessem trabalhar diferentes materiais que não estão a ser utilizados pela marca. É esta proximidade, este diálogo permanente entre os artistas-artesãos e os materiais, que favorece a criação de peças únicas, que são também e sobretudo, peças úteis e funcionais. A especificidade do Petit h é ter uma visão horizontal. A Hermès compreende diferentes áreas, como artigos de couro, joalharia, relojoaria, seda, cristal, porcelana, entre outras, e cada área tem a sua própria visão sobre as suas criações. A ideia do Petit h é casar materiais que habitualmente não são usados em conjunto, como o cristal e o couro. O Petit h é sobretudo um laboratório de criações e experimentações dentro da Hermès e tem a ambição de enriquecer o património da casa, de ir ao encontro de novos “savoir-faire”, tanto em França como em todo o mundo, para ser um berço de ideias para todas as áreas, criando novas tipologias de objetos e novos usos.
O passado histórico de Lisboa, enquanto cidade dos descobrimentos e navegadores, influenciou o cenário criado no primeiro piso da loja?
Quando a caravana do Petit h se desloca para vendas efémeras, contamos a cada vez uma nova história ligada ao país que nos acolhe. A cidade de Lisboa evoca para mim os grandes viajantes, exploradores. Desenvolvemos esta ideia com a ajuda da cenógrafa Joana Astolfi, através de elementos como a arca de tesouro, construindo um verdadeiro gabinete de curiosidades. As criações petit h que desvendamos também estão relacionadas com o país, especialmente os objectos em cortiça, material emblemático de Portugal. É importante para nós cruzar o “savoir-faire” local com os diferentes “savoir-faire” do petit h.
Que objectos podemos encontrar durante esta viagem?
O importante para mim é conseguir partilhar e tornar visível a experiência única do petit h. Expressar os processos criativos, surpreender e fazer sonhar. Falar sobre a Hermès de forma diferente. Em Lisboa, por exemplo, associamos um material muito emblemático de Portugal: a cortiça que cruzámos com o “savoir-faire” do trabalho em couro para criar uma série de peças de mobiliário e objetos para a casa. Eu gosto de ver as pessoas sorrirem quando apresentamos uma saleiro feito com um pequeno copo de álcool de Saint Louis e um botão de um casaco que se transforma num doseador. Este tipo de objetos falam a todos!
Porquê este nome, petit h?
Quando Pascale Mussard teve a ideia de criar o petit h, o nome de petit h foi-lhe imposto. “Petit” porque o petit h é uma estrutura pequena e muito ágil albergado pelo grupo Hermès, a grande casa.
Quando a caravana do Petit h se desloca para vendas efémeras, contamos a cada vez uma nova história ligada ao país que nos acolhe. A cidade de Lisboa evoca para mim os grandes viajantes, exploradores. Desenvolvemos esta ideia com a ajuda da cenógrafa Joana Astolfi, através de elementos como a arca de tesouro, construindo um verdadeiro gabinete de curiosidades. As criações petit h que desvendamos também estão relacionadas com o país, especialmente os objectos em cortiça, material emblemático de Portugal. É importante para nós cruzar o “savoir-faire” local com os diferentes “savoir-faire” do petit h.
Que objectos podemos encontrar durante esta viagem?
O importante para mim é conseguir partilhar e tornar visível a experiência única do petit h. Expressar os processos criativos, surpreender e fazer sonhar. Falar sobre a Hermès de forma diferente. Em Lisboa, por exemplo, associamos um material muito emblemático de Portugal: a cortiça que cruzámos com o “savoir-faire” do trabalho em couro para criar uma série de peças de mobiliário e objetos para a casa. Eu gosto de ver as pessoas sorrirem quando apresentamos uma saleiro feito com um pequeno copo de álcool de Saint Louis e um botão de um casaco que se transforma num doseador. Este tipo de objetos falam a todos!
Porquê este nome, petit h?
Quando Pascale Mussard teve a ideia de criar o petit h, o nome de petit h foi-lhe imposto. “Petit” porque o petit h é uma estrutura pequena e muito ágil albergado pelo grupo Hermès, a grande casa.
Para mais informações, visite o site da Hermès.
Fotografia: Iciar. J. Carrasco
Fotografia: Iciar. J. Carrasco