• ELIURPI

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Fotografia: Cortesia ELIURPI 
30 / 05 / 2023
A dupla criativa formada por Elisabete Urpí Ràfols, da Catalunha, e Nacho Umpiérrez Fripp, do Uruguai, vivem em Barcelona. Desde 2010, formam uma dupla com uma linguagem única, criando juntos um jogo de luz, forma e movimento — ELIURPI.  
LÚCIA RUMOR Contem-nos um pouco da vossa história, experiência e antecedentes profissionais. Como se conheceram? ELISABET URPÍ Conhecemo-nos na cidade velha de Barcelona. O Nacho trabalhava num café e eu ia lá todos os dias tomar o meu café. Sempre carregada de material e com muitas telas. Fizemos um grupo de amigos e, entretanto, começámos a sair juntos. Nessa altura, eu fazia pequenos toucados e, quando nos conhecemos, o Nacho começou a tirar fotografias desses toucados, e foi a partir daí que começámos a criar juntos.

A arte de produzir uma peça com um carácter funcional que, ao mesmo tempo, transmita beleza, deve ser um desafio. Como se envolveram no design de chapéus? Criamos peças que podem ser objectos úteis e misturamos diferentes técnicas e conceitos em cada uma delas. Inspiramo-nos na tradição, na arte, na arquitectura e no folclore. No chapéu, do que mais gostamos é que pode assumir muitas formas e diferentes. Utilizamos materiais do dia-a-dia, mas conferindo um ar mais contemporâneo. O nosso trabalho aproxima-se bastante da forma de produzir um design industrial, já que utilizamos madeiras, tecidos, diferentes tipos de palha e, muitas vezes, misturamos diferentes materiais para fazer uma peça.

Como surgiu a ideia de criar uma marca de chapéus e quando sentiram que tinha chegado o momento certo? Decidimos, desde o início, apostar na criação da marca e em criarmos as peças juntos. Começámos com colecções de roupa e de chapéus. Actualmente, criamos colecções de roupa, chapéus, mobiliário, escultura... Não nos identificamos como criadores de produto. E, hoje em dia, temos uma linha muito aberta e coerente de peças diferentes que compõem o nosso universo ELIURPI.

Como equilibram a funcionalidade e a estética nas vossas peças, especialmente ao desenhar peças tão orgânicas, que falam como uma obra de arte? Adoramos a ideia de poder criar peças que possam ser usadas e expostas ao mesmo tempo. Há peças que são muito vestíveis, outras que têm as duas opções — a de usar e a de expor — e outras que são unicamente expositivas. Estas últimas são peças que levamos ao extremo, de uma forma escultórica, sempre utilizando formas circulares que nos lembram chapéus.
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Podem contar-nos sobre o vosso processo criativo ao desenhar um chapéu desde o início? O que se sente ao vê-lo tomar forma, na materialização de uma ideia — como um volume inserido num espaço? Por vezes, começamos a partir de um desenho ou uma pintura minha (Eli), ou de uma ideia que surge na procura de um material novo, ou de uma imagem que o Nacho visualiza para as fotografias. A partir daí, começamos, em conjunto, a fazer experiências até chegar ao primeiro protótipo/produto. Aqui, é quando materializamos a ideia e é um dos momentos mais gratificantes do nosso trabalho.
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Para mais informações, visite o website ELIURPI.
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