• FILIPE LUCAS FRAZÃO

print

Fotografia: Filipe Lucas Frazão 
06 / 11 / 2020
Quando Filipe Lucas Frazão nos recebeu em sua casa, em São Caetano, no Pico, poucos segundos bastaram para intuirmos o ambiente familiar – mas sobretudo, autêntico – que viria a marcar mais uma noite da nossa viagem.  
O fotógrafo natural das Caldas da Rainha divide-se hoje entre o Pico e Lisboa, mas é “rodeado pelo mar e pela montanha” que se sente mais inspirado para dar forma ao seu trabalho. Sem esquecer a comida, claro, não fosse ela o pretexto que nos levaria a casa de Ana e Filipe, responsáveis pela criação do Atlantic Brine, um projecto que procura desvendar a natureza e a gastronomia da região no seu estado mais puro. Tivemos o privilégio de nos sentar à mesa com os embaixadores de uma ilha cuja beleza mutável e contígua nos apaixona a cada canto.

A fotografia sempre esteve presente na sua vida? O meu pai tinha uma máquina analógica que eu consegui inutilizar com tanto uso que lhe dei. Montei um laboratório de fotografia a preto e branco no quarto e costumava passar as tardes lá enfiado, era viciante. Depois, com a formação em Artes Plásticas, acho que a ideia que tinha da fotografia ganhou uma dimensão diferente, o que é normal porque temos acesso a muita informação e outras formas de pensar a imagem. Depois de começar a fazer alguns trabalhos de fotografia, iniciei um blog de receitas onde me foquei mais na fotografia de comida a nível profissional.  
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
Da frenética Lisboa à tranquilidade imersiva que se faz sentir no Pico, o que o levou a dividir-se entre as duas regiões? Sou natural das Caldas da Rainha e fui para Lisboa depois da faculdade. A minha relação com o Pico nasce um pouco por acaso, inicialmente apenas como destino de férias uma ou duas vezes por ano. Mais recentemente, essa relação transformou-se numa necessidade pois as férias já não eram suficientes. Lisboa é uma cidade estimulante e tem uma luz incrível, mas quando passava o Verão na cidade tinha a sensação de que estava a perder alguma coisa na minha vida. Gosto muito do mar, de mergulhar, é essencialmente isso que me divide. Este confronto constante com uma natureza bruta e crua deixa-me fascinado quase todos os dias. A vida no Pico é muito mais simples e livre, a relação com a natureza é constante e isso faz-me sentir mais activo criativamente e, consequentemente, mais estimulado.  
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
  • FILIPE LUCAS FRAZÃO
Para mais informações, visite o website Filipe Lucas Frazão
close

Subscreva a nossa Newsletter, para estar a par de todas as novidades da nossa edição impressa e digital.