Fotografia: Carlos Cezanne
03 / 09 / 2021
A mutação é constante, mas as premissas de ser uma casa, uma galeria, uma oficina e um laboratório de investigação num só prevalecem aqui.
Nijmegen, a cidade mais antiga da Holanda, viu nascer Eric de Bruijn, contudo, foi em Portugal que se fixou permanentemente há cerca de 15 anos. Das visitas regulares que realizava desde meados de 1970, terá ficado este anseio de se estabelecer em definitivo no país. A cidade de Portimão foi a eleita, e o seu carácter portuário vê-se reflectido, não só na paisagem, mas no próprio interior da sua habitação.
Eric reabilitou uma antiga oficina de barcos, cuja história remonta aos tempos áureos da indústria conserveira. A disposição inicial do edifício não foi muito modificada, porém o pintor holandês definiu de forma mais clara as linhas divisórias entre os espaços, conferindo-lhes uma função mais moderna e padronizada, de acordo com as necessidades actuais.
Eric reabilitou uma antiga oficina de barcos, cuja história remonta aos tempos áureos da indústria conserveira. A disposição inicial do edifício não foi muito modificada, porém o pintor holandês definiu de forma mais clara as linhas divisórias entre os espaços, conferindo-lhes uma função mais moderna e padronizada, de acordo com as necessidades actuais.
Mais do que a sua própria casa e atelier, Eric de Bruijn criou neste espaço um "habitat artístico". Espera-se que, em cada um dos cinco quartos-conceito, no estúdio privado, nas diversas salas de estar, na piscina ou no terraço da cobertura, possam nascer ideias constantemente, para que arte, conceitos e objectos únicos floresçam e transformem o ambiente.
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