Fotografia: Matthew Millman
03 / 03 / 2024
A procura de um lugar para prosseguir uma prática de escrita levou um casal de autores a construir um conjunto de volumes que juntos materializam o que pode ser definido como um retiro criativo. Fica no Wyoming e promove momentos de contemplação.
Imagine-se no interior de uma casa, rodeado por 35 hectares de floresta e prados ondulantes, como que acolhido num casulo e envolto em vistas de tirar o fôlego. Se isto não é um gatilho para desencadear doses generosas de criatividade, não sabemos o que mais poderá ser. Na verdade, foi a procura de um espaço com essas características que levou os proprietários — um casal de escritores e donos de uma editora discográfica independente — a desejar construir esta casa, perto de Wilson, no Wyoming.
Aos arquitectos do colectivo CLB Architects e aos designers de interiores do HSH Interiors coube a tarefa de desenhar o espaço que deveria ser orientado para a natureza e catalisador de um trabalho criativo, uma vez que os proprietários queriam aqui encontrar um lugar para prosseguir a sua prática de escrita. O resultado foram três estruturas simples e em forma de caixas, que pontuam o bosque de choupos e que acolhem a casa principal, a casa de hóspedes e o estúdio do escritor.
A casa principal foi concebida como um vestígio geológico na paisagem, localizada no limite entre o campo e a floresta. A casa de hóspedes e o estúdio do escritor estão aninhados mais intimamente no ambiente arborizado. Uma quarta estrutura, de cariz espiritual, será ainda construída mais a Sul. A arquitectura é aberta, com vistas deslumbrantes para as montanhas do Parque Nacional de Grand Teton, deixando a fauna e a flora natural entrar portas dentro, e permitindo que os interiores comunguem com as florestas e prados.
De planta rectilínea, a casa principal parece agarrar-se às árvores que a rodeiam. A sua linguagem, em perfeita consonância com a paisagem, é uma qualidade dinâmica que, segundo os autores, é aprofundada no exterior em Shou Sugi Ban — uma técnica tradicional japonesa em que a madeira é carbonizada.
Aos arquitectos do colectivo CLB Architects e aos designers de interiores do HSH Interiors coube a tarefa de desenhar o espaço que deveria ser orientado para a natureza e catalisador de um trabalho criativo, uma vez que os proprietários queriam aqui encontrar um lugar para prosseguir a sua prática de escrita. O resultado foram três estruturas simples e em forma de caixas, que pontuam o bosque de choupos e que acolhem a casa principal, a casa de hóspedes e o estúdio do escritor.
A casa principal foi concebida como um vestígio geológico na paisagem, localizada no limite entre o campo e a floresta. A casa de hóspedes e o estúdio do escritor estão aninhados mais intimamente no ambiente arborizado. Uma quarta estrutura, de cariz espiritual, será ainda construída mais a Sul. A arquitectura é aberta, com vistas deslumbrantes para as montanhas do Parque Nacional de Grand Teton, deixando a fauna e a flora natural entrar portas dentro, e permitindo que os interiores comunguem com as florestas e prados.
De planta rectilínea, a casa principal parece agarrar-se às árvores que a rodeiam. A sua linguagem, em perfeita consonância com a paisagem, é uma qualidade dinâmica que, segundo os autores, é aprofundada no exterior em Shou Sugi Ban — uma técnica tradicional japonesa em que a madeira é carbonizada.
No interior, é a madeira de cedro que envolve quem entra e permanece, e que depois de um primeiro momento se dissolve nas amplas janelas que enquadram diferentes vistas.
Para mais informações, visite o website CLB Architects.