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Artista multidisciplinar, Evy Jokhova estabelece o diálogo entre a antropologia social, a arquitectura, a filosofia e a arte.
Procurando colmatar lacunas nas mais diversas áreas, dedica-se à criação de projectos in situ, explorando a relação entre os comportamentos sociais, a construção arquitectónica e a memória corporal.
Beatriz José: A sua jornada fê-la atravessar diferentes países – nasceu na Suíça, viveu na Rússia, na Áustria, na Estónia, no Reino Unido e, actualmente, em Lisboa. De que forma esta multiculturalidade influencia a sua prática?
Evy Jokhova: Reflecte-se em tudo o que faço, na forma como aprendi a trocar de referências para dar resposta a diferentes ambientes. Sinto-me forçada a procurar uma variedade de contextos e de culturas para trabalhar. Em Viena, traduzi a música e a dança num edifício, colaborando com dois intérpretes austríacos. Em Nida, na Lituânia, uma espiral de terra espantosa, passei algum tempo a investigar a paisagem florestal báltica e estou actualmente a trabalhar num projecto com o museu de arte Kumu, na Estónia, que explora o Antropoceno Báltico, centrando-me na busca pela cultura e por uma arquitectura de lazer. Recentemente, passei também muito tempo nos Açores e estou a aprender mais sobre as plantas de lá. O meu objectivo é criar uma Associação de Forrageamento em Portugal de forma a reintroduzir o conhecimento das plantas tradicionais e criar ligações mais fortes com a Natureza através da alimentação e actividades culturais.
BJ: Conhecemo-nos quando esteve numa residência artística aqui em Lisboa. O seu objectivo era mudar-se para cá?
EJ: Antes de sair de Londres, saltava de residência em residência e isso fez-me perceber que estava pronta para me mudar para uma nova cidade. Os dois grandes amores da minha vida são Istambul e Atenas, mas a situação política na Turquia é difícil e a Grécia estava a atravessar uma crise na altura. Quando vim a Lisboa visitar alguns amigos, percebi que também tinha sete colinas, por isso, decidi dar uma oportunidade. Não foi a minha primeira escolha, mas foram as pessoas que me fizeram apaixonar pela cidade.
Beatriz José: A sua jornada fê-la atravessar diferentes países – nasceu na Suíça, viveu na Rússia, na Áustria, na Estónia, no Reino Unido e, actualmente, em Lisboa. De que forma esta multiculturalidade influencia a sua prática?
Evy Jokhova: Reflecte-se em tudo o que faço, na forma como aprendi a trocar de referências para dar resposta a diferentes ambientes. Sinto-me forçada a procurar uma variedade de contextos e de culturas para trabalhar. Em Viena, traduzi a música e a dança num edifício, colaborando com dois intérpretes austríacos. Em Nida, na Lituânia, uma espiral de terra espantosa, passei algum tempo a investigar a paisagem florestal báltica e estou actualmente a trabalhar num projecto com o museu de arte Kumu, na Estónia, que explora o Antropoceno Báltico, centrando-me na busca pela cultura e por uma arquitectura de lazer. Recentemente, passei também muito tempo nos Açores e estou a aprender mais sobre as plantas de lá. O meu objectivo é criar uma Associação de Forrageamento em Portugal de forma a reintroduzir o conhecimento das plantas tradicionais e criar ligações mais fortes com a Natureza através da alimentação e actividades culturais.
BJ: Conhecemo-nos quando esteve numa residência artística aqui em Lisboa. O seu objectivo era mudar-se para cá?
EJ: Antes de sair de Londres, saltava de residência em residência e isso fez-me perceber que estava pronta para me mudar para uma nova cidade. Os dois grandes amores da minha vida são Istambul e Atenas, mas a situação política na Turquia é difícil e a Grécia estava a atravessar uma crise na altura. Quando vim a Lisboa visitar alguns amigos, percebi que também tinha sete colinas, por isso, decidi dar uma oportunidade. Não foi a minha primeira escolha, mas foram as pessoas que me fizeram apaixonar pela cidade.
Para mais informações, visite o website Evy Jokhova.