journal
Fotografia: Cai Yunpu
18 / 10 / 2024
Um diálogo poético entre a estética oriental tradicional e o modernismo. Lake Tai Villa é o novo projeto do designer Zhang Haihua.
Junto ao famoso Lago Tai, na província de Jiangsu, um dos mais recentes trabalhos de Zhang Haihua é como uma obra de arte, pintada ao pormenor. Com mais de 1.000 m2, a propriedade vive em torno de um grande pátio central, rodeado por uma varanda coberta e delimitado por diversas piscinas.
Neste projeto, os limites entre o interior e o exterior dissolvem-se de tal forma que, quem passear pelo edifício, rapidamente descobrirá que não existem percursos de circulação impostos – sempre que se chega a um “fim”, abre-se um novo caminho surpreendente e inesperado.
Na Lake Tai Villa, o designer optou por uma estética arquitetónica minimalista. Ao modular cuidadosamente os graus de transparência através de grandes janelas, cada espaço é definido individualmente, enquanto se interliga com os restantes. Todas as divisões apresentam inúmeras variações em termos de proporções, atmosfera e materiais, proporcionando uma experiência agradável a qualquer pessoa que se desloque pela casa.
De acordo com o minimalismo estrutural e com o conceito adotado neste projeto, Zhang Haihua simplificou a seleção de materiais utilizados no interior. Esta opção resultou numa unidade visual coesa, reforçando a sensação de fluxo arquitetónico nos vários espaços. Os materiais orgânicos, os tons naturais e a textura de folha de madeira conferem às divisões um ambiente confortável e elegante.
Desde o primeiro momento que se apresentam vários elementos arquitetónicos concebidos para despertar curiosidade, convidando as pessoas a explorar e a descobrir a casa. Junto à sala principal, o designer projetou um corredor adjacente, concebido especialmente com um pé direito mais baixo, que enfatiza a centralidade do espaço. A conjugação de diferentes alturas e formas cria um ritmo interessante e uma sensação de liberdade nas divisões.
Para Zhang Haihua era importante criar algumas zonas que contrastassem com a abertura dos espaços, mantendo a fluidez entre o interior e o pátio. A altura das janelas foi planeada ao pormenor, de modo a proporcionar a privacidade adequada aos moradores, sem deixar de considerar a vista para o exterior.
A água é uma presença essencial no projeto – através de um conjunto de diferentes elementos aquáticos, oferece à moradia uma riqueza sensorial distinta. O exterior é também marcado por uma grande varanda, de estilo modernista, que liga todas as áreas da casa – visual e espacialmente – e proporciona um espaço perfeito para relaxar.
Através de uma profunda interpretação do património cultural das antigas cidades aquáticas da região de Jiangnan, o trabalho de Zhang Haihua adapta e reimagina o espírito e a estética da vida poética dos escritores chineses, resultando numa arquitetura intemporal, sem restrições de estilo ou tendências – como uma obra de arte pincelada à mão livre, com pormenor, fundindo elegantemente formas contemporâneas e o encanto antigo.
Neste projeto, os limites entre o interior e o exterior dissolvem-se de tal forma que, quem passear pelo edifício, rapidamente descobrirá que não existem percursos de circulação impostos – sempre que se chega a um “fim”, abre-se um novo caminho surpreendente e inesperado.
Na Lake Tai Villa, o designer optou por uma estética arquitetónica minimalista. Ao modular cuidadosamente os graus de transparência através de grandes janelas, cada espaço é definido individualmente, enquanto se interliga com os restantes. Todas as divisões apresentam inúmeras variações em termos de proporções, atmosfera e materiais, proporcionando uma experiência agradável a qualquer pessoa que se desloque pela casa.
De acordo com o minimalismo estrutural e com o conceito adotado neste projeto, Zhang Haihua simplificou a seleção de materiais utilizados no interior. Esta opção resultou numa unidade visual coesa, reforçando a sensação de fluxo arquitetónico nos vários espaços. Os materiais orgânicos, os tons naturais e a textura de folha de madeira conferem às divisões um ambiente confortável e elegante.
Desde o primeiro momento que se apresentam vários elementos arquitetónicos concebidos para despertar curiosidade, convidando as pessoas a explorar e a descobrir a casa. Junto à sala principal, o designer projetou um corredor adjacente, concebido especialmente com um pé direito mais baixo, que enfatiza a centralidade do espaço. A conjugação de diferentes alturas e formas cria um ritmo interessante e uma sensação de liberdade nas divisões.
Para Zhang Haihua era importante criar algumas zonas que contrastassem com a abertura dos espaços, mantendo a fluidez entre o interior e o pátio. A altura das janelas foi planeada ao pormenor, de modo a proporcionar a privacidade adequada aos moradores, sem deixar de considerar a vista para o exterior.
A água é uma presença essencial no projeto – através de um conjunto de diferentes elementos aquáticos, oferece à moradia uma riqueza sensorial distinta. O exterior é também marcado por uma grande varanda, de estilo modernista, que liga todas as áreas da casa – visual e espacialmente – e proporciona um espaço perfeito para relaxar.
Através de uma profunda interpretação do património cultural das antigas cidades aquáticas da região de Jiangnan, o trabalho de Zhang Haihua adapta e reimagina o espírito e a estética da vida poética dos escritores chineses, resultando numa arquitetura intemporal, sem restrições de estilo ou tendências – como uma obra de arte pincelada à mão livre, com pormenor, fundindo elegantemente formas contemporâneas e o encanto antigo.