journal
Fotografia: César Béjar
26 / 02 / 2025
Casa Emma, o mais recente projeto de arquitetura assinado pelo HW Studio, é uma experiência imersiva, onde a luz desempenha um papel importante.
Inspirada pelo Museu Paula Rego, projetado por Eduardo Souto de Moura, em Cascais (Portugal), a equipa do gabinete HW Studio desenhou este projeto ao pormenor, procurando transmitir uma sensação de serenidade e calma, através de um jogo de luz e espaço.
“Explorámos cuidadosamente a forma de captar a luz descendente, criando uma experiência envolvente que procura tocar quem entra na casa, tal como nós fomos tocados”.
O estúdio de arquitetura abraçou este projeto como um exercício de “escavação”, esculpindo um espaço em forma de “celeiro Purépecha”, também conhecido como Troje – uma estrutura para armazenamento de milho, utilizada pelos povos indígenas de Michoacán (México). O interior da casa é revestido a madeira, procurando reforçar este conceito e torná-lo mais evocativo destas construções tradicionais, com um sentido de respeito pela cultura.
Localizado num terreno de pequena dimensão, os arquitetos tiveram especial atenção a questões relacionadas com iluminação e ventilação, bem como à utilização eficiente do espaço. Assim, foi desenhado um corredor de acesso na frente da casa para permitir a entrada, ocultando o telhado.
No centro do edifício, um espaço aberto acolhe as zonas sociais – a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha – sem a presença de divisões fechadas, que dificultem a comunicação entre áreas. Os eletrodomésticos e a despensa encontram-se camuflados, assim como as escadas em caracol que conduzem ao primeiro andar.
No piso superior ficam a casa de banho e o quarto, na mezzanine. Este é um espaço importante no projeto, uma vez que é o único elemento na casa com uma materialidade diferente – um volume branco que flutua no interior do edifício. Esta escolha de mudança de material teve como objetivo esbater a presença deste piso e torná-lo mais leve, como algodão a pairar no espaço.
O projeto Casa Emma é um convite à imersão num mundo onde a luz desperta emoções e desafia a contemplação.
“Explorámos cuidadosamente a forma de captar a luz descendente, criando uma experiência envolvente que procura tocar quem entra na casa, tal como nós fomos tocados”.
O estúdio de arquitetura abraçou este projeto como um exercício de “escavação”, esculpindo um espaço em forma de “celeiro Purépecha”, também conhecido como Troje – uma estrutura para armazenamento de milho, utilizada pelos povos indígenas de Michoacán (México). O interior da casa é revestido a madeira, procurando reforçar este conceito e torná-lo mais evocativo destas construções tradicionais, com um sentido de respeito pela cultura.
Localizado num terreno de pequena dimensão, os arquitetos tiveram especial atenção a questões relacionadas com iluminação e ventilação, bem como à utilização eficiente do espaço. Assim, foi desenhado um corredor de acesso na frente da casa para permitir a entrada, ocultando o telhado.
No centro do edifício, um espaço aberto acolhe as zonas sociais – a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha – sem a presença de divisões fechadas, que dificultem a comunicação entre áreas. Os eletrodomésticos e a despensa encontram-se camuflados, assim como as escadas em caracol que conduzem ao primeiro andar.
No piso superior ficam a casa de banho e o quarto, na mezzanine. Este é um espaço importante no projeto, uma vez que é o único elemento na casa com uma materialidade diferente – um volume branco que flutua no interior do edifício. Esta escolha de mudança de material teve como objetivo esbater a presença deste piso e torná-lo mais leve, como algodão a pairar no espaço.
O projeto Casa Emma é um convite à imersão num mundo onde a luz desperta emoções e desafia a contemplação.
Mais informação no website HW Studio.