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Fotografia: Cortesia ONUS Architecture Studio
19 / 08 / 2025
Nas encostas íngremes de Syros, com o azul intenso do Egeu no horizonte, ergue-se o projeto Horizon House, do estúdio grego ONUS Architecture Studio.
Mais do que uma casa, trata-se de uma investigação sobre como habitar de forma regenerativa, devolvendo ao território aquilo que dele se retira.
Distinguida com o Architizer A+ Award 2025 na categoria Unbuilt Sustainable Residential Project, a residência combina energia autónoma, desenho bioclimático e construção de baixo impacto, propondo uma visão de futuro para habitar ilhas mediterrânicas.
Parcialmente embutida no terreno, a Horizon House deixa que a topografia molde a sua forma e o seu desempenho. A pedra extraída do próprio local foi reutilizada nas paredes estruturais e revestimentos, reforçando a ligação material ao lugar. Ao lado da pedra, o betão cru, a madeira recuperada e a vegetação autóctone constroem uma paleta austera, mas profundamente local.
A casa estende-se num eixo linear paralelo ao horizonte, com as zonas de estar voltadas a sul para captar luz e vistas, enquanto a fachada norte se fecha ao vento dominante, garantindo conforto térmico. Uma piscina em L não só prolonga a experiência ao ar livre como contribui para a refrigeração passiva do conjunto.
A estratégia foi clara: criar um edifício energeticamente autónomo e integrado no ecossistema. Microturbinas eólicas aproveitam os ventos constantes da ilha, enquanto um sistema geotérmico assegura aquecimento e arrefecimento. No topo, uma cobertura verde de 300 m² recolhe e armazena água da chuva, complementada por um sistema de reaproveitamento de águas cinzentas. O paisagismo, assente em espécies nativas, reforça a biodiversidade, atrai polinizadores e protege o solo da erosão, promovendo um equilíbrio ambiental duradouro.
No interior, a simplicidade impera. A organização linear privilegia a luz natural e a vista, enquanto pátios, varandas e terraços prolongam a vivência para o exterior. A atmosfera resulta mais dos materiais do que da decoração, deixando que a pedra, a madeira e o betão contem a história do lugar.
Mais do que uma residência, a Horizon House propõe uma arquitetura como sistema vivo, uma infraestrutura ecológica que apoia processos naturais, ao mesmo tempo que oferece um espaço de vida refinado e resiliente. Uma presença discreta na paisagem, mas carregada de significado para o futuro da arquitetura sustentável.
Distinguida com o Architizer A+ Award 2025 na categoria Unbuilt Sustainable Residential Project, a residência combina energia autónoma, desenho bioclimático e construção de baixo impacto, propondo uma visão de futuro para habitar ilhas mediterrânicas.
Parcialmente embutida no terreno, a Horizon House deixa que a topografia molde a sua forma e o seu desempenho. A pedra extraída do próprio local foi reutilizada nas paredes estruturais e revestimentos, reforçando a ligação material ao lugar. Ao lado da pedra, o betão cru, a madeira recuperada e a vegetação autóctone constroem uma paleta austera, mas profundamente local.
A casa estende-se num eixo linear paralelo ao horizonte, com as zonas de estar voltadas a sul para captar luz e vistas, enquanto a fachada norte se fecha ao vento dominante, garantindo conforto térmico. Uma piscina em L não só prolonga a experiência ao ar livre como contribui para a refrigeração passiva do conjunto.
A estratégia foi clara: criar um edifício energeticamente autónomo e integrado no ecossistema. Microturbinas eólicas aproveitam os ventos constantes da ilha, enquanto um sistema geotérmico assegura aquecimento e arrefecimento. No topo, uma cobertura verde de 300 m² recolhe e armazena água da chuva, complementada por um sistema de reaproveitamento de águas cinzentas. O paisagismo, assente em espécies nativas, reforça a biodiversidade, atrai polinizadores e protege o solo da erosão, promovendo um equilíbrio ambiental duradouro.
No interior, a simplicidade impera. A organização linear privilegia a luz natural e a vista, enquanto pátios, varandas e terraços prolongam a vivência para o exterior. A atmosfera resulta mais dos materiais do que da decoração, deixando que a pedra, a madeira e o betão contem a história do lugar.
Mais do que uma residência, a Horizon House propõe uma arquitetura como sistema vivo, uma infraestrutura ecológica que apoia processos naturais, ao mesmo tempo que oferece um espaço de vida refinado e resiliente. Uma presença discreta na paisagem, mas carregada de significado para o futuro da arquitetura sustentável.
Para mais informações, visite o website ONUS Architecture Studio.