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15 / 05 / 2016
Cap. IV
Ao pequeno-almoço é impossível não retribuir, com um brilho nos olhos, ao sorriso enorme e cintilante de Denilsa, à alegria de Aty e à dedicação de Hugo que nos ajusta os talheres. Gestos simples, graciosos, que traduzem uma simpatia e forma de estar tão genuínas que nos chegam, directamente, à alma. Como, aliás, todas as experiências vividas neste harmonioso recanto do Atlântico. O estado intocado e generoso da sua natureza selvagem estende-se às suas pessoas, manifestando-se a cada gesto e em sorrisos sempre prontos, numa espontaneidade desarmante.
De novo a bordo do Corvina avistamos as praias Seabra, Campanha, das Burras, Banana, Macaco e Boi. É nesta última que nos lançamos, de óculos e tubo, ao azul intenso, ora mais turquesa, ora mais esmeralda, para desvendar um ecossistema marinho também ele incrivelmente exótico e abundante como tudo na ilha.
Voltamos ao Bom Bom e espera-nos outro cenário fascinante, desta vez sob a forma de tempestade equatorial (estamos na estação das chuvas). Os coqueiros dançam ao vento, ouvem-se trovões ao fundo e a chuva cai pesada, penetrando nos poros desta terra fértil, alimentando-a. Um espectáculo de som e movimento, poderoso e
que nos faz sentir o pulsar da natureza, absorvendo a sua
energia telúrica.
Cap. V
Após a visita à plantação do Terreiro Velho (ver em detalhe na página 134), chegamos à vila piscatória da praia Abade, sentido no ar o cheiro a peixe salgado. Juntamo-nos às crianças que jogam futebol na areia refrescando-se com rápidos mergulhos no mar. É Milita a primeira a aproximar-se timidamente e, segundos depois, estamos rodeados por tantas outras raparigas cuja curiosidade se desfaz, prontamente, em sorrisos. Os mesmos que nos têm recebido desde que aqui chegamos. Rasgados. Autênticos. Únicos.
No dia seguinte, encontramo-nos com Diana às 7h15 na praia Santa Rita. Será uma das últimas imagens deste paraíso intocado que iremos deixar em poucas horas, e queremos gravá-la na memória. A luz é ainda difusa, e à nossa volta reinam uma paz e silêncio absolutos. São nossas as primeiras pegadas neste extenso areal dourado, sobre o qual se debruçam coqueiros e carroceiros. E, assim, nos entregamos a um banho de mar revigorante, absortos por uma imensa felicidade.
Leia a história completa na versão impressa - Attitude #69
Ao pequeno-almoço é impossível não retribuir, com um brilho nos olhos, ao sorriso enorme e cintilante de Denilsa, à alegria de Aty e à dedicação de Hugo que nos ajusta os talheres. Gestos simples, graciosos, que traduzem uma simpatia e forma de estar tão genuínas que nos chegam, directamente, à alma. Como, aliás, todas as experiências vividas neste harmonioso recanto do Atlântico. O estado intocado e generoso da sua natureza selvagem estende-se às suas pessoas, manifestando-se a cada gesto e em sorrisos sempre prontos, numa espontaneidade desarmante.
De novo a bordo do Corvina avistamos as praias Seabra, Campanha, das Burras, Banana, Macaco e Boi. É nesta última que nos lançamos, de óculos e tubo, ao azul intenso, ora mais turquesa, ora mais esmeralda, para desvendar um ecossistema marinho também ele incrivelmente exótico e abundante como tudo na ilha.
Voltamos ao Bom Bom e espera-nos outro cenário fascinante, desta vez sob a forma de tempestade equatorial (estamos na estação das chuvas). Os coqueiros dançam ao vento, ouvem-se trovões ao fundo e a chuva cai pesada, penetrando nos poros desta terra fértil, alimentando-a. Um espectáculo de som e movimento, poderoso e
que nos faz sentir o pulsar da natureza, absorvendo a sua
energia telúrica.
Cap. V
Após a visita à plantação do Terreiro Velho (ver em detalhe na página 134), chegamos à vila piscatória da praia Abade, sentido no ar o cheiro a peixe salgado. Juntamo-nos às crianças que jogam futebol na areia refrescando-se com rápidos mergulhos no mar. É Milita a primeira a aproximar-se timidamente e, segundos depois, estamos rodeados por tantas outras raparigas cuja curiosidade se desfaz, prontamente, em sorrisos. Os mesmos que nos têm recebido desde que aqui chegamos. Rasgados. Autênticos. Únicos.
No dia seguinte, encontramo-nos com Diana às 7h15 na praia Santa Rita. Será uma das últimas imagens deste paraíso intocado que iremos deixar em poucas horas, e queremos gravá-la na memória. A luz é ainda difusa, e à nossa volta reinam uma paz e silêncio absolutos. São nossas as primeiras pegadas neste extenso areal dourado, sobre o qual se debruçam coqueiros e carroceiros. E, assim, nos entregamos a um banho de mar revigorante, absortos por uma imensa felicidade.
Leia a história completa na versão impressa - Attitude #69
Fotos: Carlos Cezanne
Texto: Joana Jervell
Texto: Joana Jervell