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    Teresa Segurado Pavão: Objetos

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Fotografia: Maria Pedro Fonseca 
14 / 12 / 2021
Este artigo só está disponível em Português.
A artista portuguesa Teresa Segurado Pavão apresenta na Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, museu em Lisboa a sua mais recente exposição individual, com mais que 100 peças em cerâmica branca. 
A convite da antiga diretora da Casa Museu, Ana Mantua, a artista criou uma exposição que dialoga com a coleção do próprio colecionador e medico Dr. Anastácio Gonçalves, que tinha uma grande paixão por arte. A sua colecção também integra inúmeras peças de porcelana chinesa e outras.
A porcelana, como um todo, engloba as formas utilitárias e de aparato que tanto furor faziam na Europa, e Teresa Segurado Pavão traz para as suas peças essas formas ancestrais: pratos, taças, caixas e reinterpreta-as e reconstrói-as acrescentando-lhes uma multitude de elementos que as re-identificam. Esta nova identidade é atribuída tanto pela iconografia das composições ainda visíveis nos cacos porcelânicos, como pela justaposição e integração de outros fragmentos de memória: ferro, cobre, bronze, esmaltes, madeiras, ossos, fósseis, pedras, resinas, corais, ágatas, marfins de pulseiras antigas, vidros e espelhos, e materiais nobres como a prata e o ouro.

A exposição está patente até ao dia 29 de Maio de 2022.

Biografia da artista
Teresa Segurado Pavão nasceu em 1957, em Lisboa, onde vive e trabalha.
A artista fez o curso da Escola António Arroio e o curso de cerâmica do IADE. Frequentou o atelier de Tapeçaria de Gisela Santi e os departamentos de Desenho, Pintura e Joalharia do Ar.Co.
Teresa Segurado Pavão lecciona cursos de Cerâmica e Têxtil.
Participou em variadas exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro.
Entre as exposições individuais destacam-se: “3553”, MUDE, Lisboa; “SALA”, Galeria Belo-Galsterer, Lisboa; “Segredos e relíquias”, FRESS – Fundação Ricardo Espiríto Santo Silva, Lisboa; “Tramas e sortilégios” no Museu Nacional do Traje; “Tudo o que é sólido se dissolve no ar”, “Tempo de espera” e “A terra é um cadinho onde os minerais amadurecem”, MUNHAC - Museu Nacional de Ciência e História Natural, Lisboa.


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