Fotografia: Francisco Nogueira
21 / 05 / 2025
Quando a arquitectura e a construção respeitam o lugar onde se inserem, nascem projectos que fundem identidade com modernidade.
No ponto mais elevado da Serra do Louro, no Parque Natural da Arrábida, ergue-se uma casa que brotou de um contexto rural do qual nunca cortou o cordão umbilical. Um projecto do Atelier Cimbre.
A implantação da casa tira partido da orientação solar e da vista privilegiada sobre a paisagem protegida da serra da Arrábida. Assim, a construção abre-se predominantemente para Sul, deixando que a luz penetre naturalmente em toda a habitação e criando conexão visual com o exterior. As paredes de 2,4 metros de altura ultrapassam os limites da cobertura de quatro águas, criando espaços exteriores com diferentes níveis de intimidade. Esta solução protege a casa da rua a Norte e do terreno adjacente a Poente, ao mesmo tempo que garante luminosidade através de amplos vãos envidraçados.
A materialidade da casa enfatiza a sua expressão tectónica, combinando elementos que aliam durabilidade e baixa manutenção. No interior, a madeira de bétula reveste os tectos, proporcionando conforto e calor ao ambiente, enquanto o betão aparente nas paredes confere unidade estética e robustez à construção. No exterior, o betão dialoga com o zinco natural da cobertura e com as caixilharias protegidas por uma capa de alumínio, materiais escolhidos para envelhecer de forma harmoniosa com a paisagem envolvente.
A implantação da casa tira partido da orientação solar e da vista privilegiada sobre a paisagem protegida da serra da Arrábida. Assim, a construção abre-se predominantemente para Sul, deixando que a luz penetre naturalmente em toda a habitação e criando conexão visual com o exterior. As paredes de 2,4 metros de altura ultrapassam os limites da cobertura de quatro águas, criando espaços exteriores com diferentes níveis de intimidade. Esta solução protege a casa da rua a Norte e do terreno adjacente a Poente, ao mesmo tempo que garante luminosidade através de amplos vãos envidraçados.
A materialidade da casa enfatiza a sua expressão tectónica, combinando elementos que aliam durabilidade e baixa manutenção. No interior, a madeira de bétula reveste os tectos, proporcionando conforto e calor ao ambiente, enquanto o betão aparente nas paredes confere unidade estética e robustez à construção. No exterior, o betão dialoga com o zinco natural da cobertura e com as caixilharias protegidas por uma capa de alumínio, materiais escolhidos para envelhecer de forma harmoniosa com a paisagem envolvente.
O programa funcional reflecte as necessidades da família que habita a casa, organizando os espaços de forma equilibrada.