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Fotografia: ITS. Ivo Tavares Studio - Architectural Photographer
06 / 10 / 2025
No coração de Aveiro, Portugal, um edifício de Arte Nova do século XX transforma-se numa moradia irreverente, com vista para o parque da cidade. O projeto é assinado pelo gabinete Paulo Martins Arquitetura & Design.
Situada numa rua calma e central da cidade, de frente para uma zona arbórea e natural, a Casa do Parque surge da alteração e ampliação de uma propriedade, construída no século XX, bastante degradada.
O projeto combina modernidade e tradição. Na fachada destacam-se vários elementos vegetais, animais e humanos, esculpidos em calcário, cujo valor arquitetónico e histórico se impôs reservar.
Respeitando a memória inscrita na pele original do edifício, a Casa do Parque desdobra-se em direção ao pulmão verde da cidade de Aveiro, como se fosse esculpida diretamente da essência da antiga fachada. A sua estrutura em pedra, extraída do edifício original, entalhada por ripas de madeira, corta o espaço criando uma narrativa visual que celebra o passar do tempo, com linhas e sombras que se abraçam e completam.
Construída com madeira laminada cruzada (CLT), a propriedade organiza-se em quatro pisos. Como um convite à reflexão, a garagem e outros espaços de trabalho encontram-se no piso da cave; os espaços sociais estão no piso térreo, convidando ao encontro e à partilha; e os andares superiores abrigam quatro suítes. No topo da estrutura está o terraço, que oferece vistas de 360º sobra a cidade.
Terminada em 2023, a Casa do Parque foi nomeada para Obra do Ano 2025, pelo ArchDaily Brasil.
O projeto combina modernidade e tradição. Na fachada destacam-se vários elementos vegetais, animais e humanos, esculpidos em calcário, cujo valor arquitetónico e histórico se impôs reservar.
Respeitando a memória inscrita na pele original do edifício, a Casa do Parque desdobra-se em direção ao pulmão verde da cidade de Aveiro, como se fosse esculpida diretamente da essência da antiga fachada. A sua estrutura em pedra, extraída do edifício original, entalhada por ripas de madeira, corta o espaço criando uma narrativa visual que celebra o passar do tempo, com linhas e sombras que se abraçam e completam.
Construída com madeira laminada cruzada (CLT), a propriedade organiza-se em quatro pisos. Como um convite à reflexão, a garagem e outros espaços de trabalho encontram-se no piso da cave; os espaços sociais estão no piso térreo, convidando ao encontro e à partilha; e os andares superiores abrigam quatro suítes. No topo da estrutura está o terraço, que oferece vistas de 360º sobra a cidade.
Terminada em 2023, a Casa do Parque foi nomeada para Obra do Ano 2025, pelo ArchDaily Brasil.