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Fotografia: Fiona Gonzalez Devoto
09 / 06 / 2025
Na dinâmica paisagem urbana de Colegiales, um bairro em plena efervescência criativa na Cidade Autónoma de Buenos Aires, nasce o VERDIN — um café de especialidade que se afirma não só como destino gastronómico, mas como manifesto arquitectónico.
Aqui, o design transforma-se numa extensão da filosofia da casa: orgânica, sustentável e profundamente sensorial. O espaço foi concebido por uma equipa de arquitectura que entendeu, desde o início, que o VERDIN deveria ser mais do que um ponto de encontro. Deveria ser uma pausa. Um respiro. Uma experiência onde o café, a pastelaria vegan e o respeito pela natureza se entrelaçam com um desenho espacial coerente e inspirador.
A tonalidade verde desaturada — aplicada uniformemente na fachada e nas paredes interiores — estabelece a identidade cromática do projeto. Uma escolha que não é meramente estética: esta cor evoca serenidade, frescura e continuidade com o exterior. A acompanhá-la, um chão de calcário terracota que serpenteia em curvas suaves, desafiando a rigidez geométrica e funcionando simultaneamente como assento e canteiro. É uma forma de arquitectura que respira com o espaço, em vez de o dominar.
No terraço, o paisagismo assume protagonismo. Canteiros com espécies nativas promovem a biodiversidade e reforçam a ligação do espaço ao seu ecossistema local. Já no interior, nichos verticais com sistema de irrigação próprio permitem que a vegetação escale a parede de tripla altura, trazendo uma dimensão viva e táctil ao ambiente.
Materiais como o ferro em tons verde-escuro garantem robustez e continuidade visual, enquanto detalhes em madeira de guatambú introduzem calor e um contraste subtil — um equilíbrio entre o natural e o industrial, entre o orgânico e o urbano.
Mas é na articulação espacial que o VERDIN revela a sua alma mais poética: a escada de ferro dobrado, que se transforma em plataformas escultóricas e assentos inesperados, convida à contemplação tanto quanto à funcionalidade. No piso superior, um lounge com bar suspenso permite vislumbrar a vegetação vertical enquanto se saboreia um café artesanal. Já os terraços, voltados ora para o pátio interno, ora para a rua, oferecem recantos de introspecção e sociabilidade — ambientes pensados para trabalhar, conversar ou simplesmente estar.
O VERDIN inspira-se na imagem do musgo que irrompe entre as fendas da cidade: um símbolo de resistência, de beleza espontânea, de vida que encontra caminho mesmo entre o betão. Assim, mais do que um espaço comercial, o VERDIN é uma proposta poética — onde o design se põe ao serviço do bem-estar, da natureza e de um estilo de vida mais consciente.
A tonalidade verde desaturada — aplicada uniformemente na fachada e nas paredes interiores — estabelece a identidade cromática do projeto. Uma escolha que não é meramente estética: esta cor evoca serenidade, frescura e continuidade com o exterior. A acompanhá-la, um chão de calcário terracota que serpenteia em curvas suaves, desafiando a rigidez geométrica e funcionando simultaneamente como assento e canteiro. É uma forma de arquitectura que respira com o espaço, em vez de o dominar.
No terraço, o paisagismo assume protagonismo. Canteiros com espécies nativas promovem a biodiversidade e reforçam a ligação do espaço ao seu ecossistema local. Já no interior, nichos verticais com sistema de irrigação próprio permitem que a vegetação escale a parede de tripla altura, trazendo uma dimensão viva e táctil ao ambiente.
Materiais como o ferro em tons verde-escuro garantem robustez e continuidade visual, enquanto detalhes em madeira de guatambú introduzem calor e um contraste subtil — um equilíbrio entre o natural e o industrial, entre o orgânico e o urbano.
Mas é na articulação espacial que o VERDIN revela a sua alma mais poética: a escada de ferro dobrado, que se transforma em plataformas escultóricas e assentos inesperados, convida à contemplação tanto quanto à funcionalidade. No piso superior, um lounge com bar suspenso permite vislumbrar a vegetação vertical enquanto se saboreia um café artesanal. Já os terraços, voltados ora para o pátio interno, ora para a rua, oferecem recantos de introspecção e sociabilidade — ambientes pensados para trabalhar, conversar ou simplesmente estar.
O VERDIN inspira-se na imagem do musgo que irrompe entre as fendas da cidade: um símbolo de resistência, de beleza espontânea, de vida que encontra caminho mesmo entre o betão. Assim, mais do que um espaço comercial, o VERDIN é uma proposta poética — onde o design se põe ao serviço do bem-estar, da natureza e de um estilo de vida mais consciente.


