• Eva Hendriks

journal

Fotografia: Jeroen Noordzij 
09 / 04 / 2024
Interagindo com o meio envolvente e mudando com a luz natural, as suas obras de arte minimalistas jogam com a força e a fragilidade.  
Originária dos Países Baixos, onde vive atualmente, a artista Eva Hendriks cria imponentes peças de parede, monocromáticas e palpáveis, com materiais brutos como gesso, madeira, aço e areia. "Tudo está em movimento", diz Hendriks. "É isso que quero tornar tangível com o meu trabalho e recordar-nos constantemente".

Seguir o caminho da arte foi muito natural. Eva cresceu com uma mãe que escrevia poesia, pintava, e que integrou desde cedo a arte como parte da educação dos filhos. “Quando era mais nova, tinha dois sonhos: viajar pelo mundo e frequentar uma escola de artes para me tornar artista ou designer de moda. Sempre fui muito criativa e queria encontrar uma forma de ganhar a vida a fazer isso."
Durante mais de uma década viveu um pouco por todo o mundo, desde Antígua (na Guatemala) e Barcelona, até Banguecoque e Xangai. E, nessa altura, apesar de a arte não ser o seu trabalho diário, encontrou sempre cursos ou artesãos locais que a orientavam para aprender um ofício local. “Era uma forma de aprender a língua, a cultura e o poder da arte de uma perspetiva diferente."

Continuou a desenhar e a pintar durante toda a vida e, quando regressou aos Países Baixos, concentrou-se em transformações imobiliárias, o que a levou a querer explorar o trabalho com aço, areia, madeira e resina. Quando estava grávida do seu quinto filho, percebeu que a arte se tinha tornado parte essencial da sua existência. Criou ligações, ultrapassou barreiras, tornou-se uma forma de comunicar e de satisfazer uma inquietação e uma vontade incessante de aprender e explorar. Optar por deixar o trabalho no sector imobiliário acabou por ser uma das decisões mais simples que tomou.

O seu processo criativo é “um equilíbrio ténue entre a preparação e a liberdade dos materiais”. Eva começa por fazer esboços e desenhos para trabalhar as suas ideias, e depois há uma fase de pesquisa de materiais. "Cada coleção representa o equilíbrio entre o meu esboço inicial e o quanto posso controlar o material com que trabalho", afirma Eva. "No final, há uma parte que não consigo controlar, o que muitas vezes leva à arte mais bonita."  
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Para mais informações visite o website Eva Hendriks
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