Fotografia: Marta Maria Ferreira
19 / 07 / 2023
Volume e grandeza definem a linha de trabalho do gabinete de arquitectura Serôdio Furtado & Associados. Implantado à beira-mar, este é um projecto que desafia o horizonte no conforto e fluidez do lar.
Desenhado num plano que se eleva do solo como forma de abrigo, o enquadramento é o mar e a linha do horizonte. Foi este o mote do gabinete de arquitectura aquando da procura da cota de terreno ideal para o projecto. A planta foi concebida de forma determinante para a separação das áreas e para conseguir uma relação entre os espaços — as zonas privadas, as sociais e pátios — como uma extensão contínua da paisagem. A projecção desta residência familiar — com uma área de construção de 1000 m2, implantada num terreno com mais de 5000 m2 — foi definida em conjunto com os proprietários.
A vista para o Atlântico foi o ponto de partida na condução de todo o projecto, já que o oceano seria o tema principal. Dominada pelo desejo de ligação à paisagem, a construção estende-se por um piso térreo, com o devido afastamento entre zonas e uma área significativa de jardim, piscina e recantos arborizados, em confluência com o percurso até à entrada principal.
De linhas sóbrias e respeito pelo cenário e espaço público envolventes, a Casa Miramar B articula-se naquilo que é a sua função residencial, numa volumetria que se distingue das demais moradias da zona onde está inserida, com uma linguagem arquitectónica pouco expressiva e que se funde com a vista panorâmica. As áreas comuns estão posicionadas e distribuídas no terreno de forma a que o campo de visão fique desimpedido, aproximando-o da linha da praia. Ao centro, o generoso pátio interior serve como ponto de amplitude da distância focal, ladeado pela estrutura distribuída em U, substituindo “o Atlântico nos dias de marés agrestes”, como partilha o arquitecto João Pedro Serôdio.
A vista para o Atlântico foi o ponto de partida na condução de todo o projecto, já que o oceano seria o tema principal. Dominada pelo desejo de ligação à paisagem, a construção estende-se por um piso térreo, com o devido afastamento entre zonas e uma área significativa de jardim, piscina e recantos arborizados, em confluência com o percurso até à entrada principal.
De linhas sóbrias e respeito pelo cenário e espaço público envolventes, a Casa Miramar B articula-se naquilo que é a sua função residencial, numa volumetria que se distingue das demais moradias da zona onde está inserida, com uma linguagem arquitectónica pouco expressiva e que se funde com a vista panorâmica. As áreas comuns estão posicionadas e distribuídas no terreno de forma a que o campo de visão fique desimpedido, aproximando-o da linha da praia. Ao centro, o generoso pátio interior serve como ponto de amplitude da distância focal, ladeado pela estrutura distribuída em U, substituindo “o Atlântico nos dias de marés agrestes”, como partilha o arquitecto João Pedro Serôdio.
Na aplicação dos materiais utilizados, entre betão, mármore, Azulino Cascais e madeiras, houve a preocupação de se criar uniformidade, coesão e fluidez, alinhadas com a geometria das cofragens.
Para mais informações, visite o website Serôdio Furtado & Associados.