Fotografia: Cortesia Alexander & Co
24 / 11 / 2022
São uma comunidade de trabalho, constituída por arquitectos e designers que acreditam no espírito do lugar e que criam espaços bonitos e intemporais com intenção.
Tess Glasson e Jeremy Bull foram os fundadores da Alexander & Co, mas em situação alguma falam em nome individual. Aqui, é o todo que marca a diferença e a colaboração que se traduz em sucesso.
Ana Rita Sevilha: Quando fundaram o Alexander & Co, o que tinham em mente e qual foi o grande propósito? Jeremy Bull: Foi todo um grande conjunto de propósitos, e também algumas necessidades directas. Acho que pensei que poderia “fazer melhor”, mas também suponho que pareça um cliché. No fundo, queria começar uma prática que fosse construída sobre os meus próprios valores, que se preocupasse profundamente com relacionamentos, transparência e oportunidade. O início foi uma reacção ao que sabia e desejava descontinuar, que estava relacionado com coisas que me incomodaram nos meus anos anteriores de trabalho. A partir daí, os propósitos, ou o nosso grande ‘porquê’, foi crescendo em dimensão e maturidade.
“Acreditamos no espírito do lugar”. O chamado genius loci é sempre o ponto de partida nos vossos projectos? Que outros factores são essenciais ou vos inspiram no desenvolvimento do vosso trabalho? Penso sinceramente que existem infinitas maneiras de resolver um briefing. O processo criativo é assim, oferece inúmeras respostas, e cada um de nós vai ressoar com um lugar, um pedido ou um cliente de forma diferente. Mas quando bem feito, entender esses factores e deixar que sejam traduzidos através de nós é alquímico. Deixar uma resolução criativa materializar-se do éter das possibilidades é um pouco como permitir que o seu “espírito” entre. Mas é claro que existem partes fundamentais que compõem isso. E são elas o lugar, o contexto, o clima, o próprio cliente e assim por diante. E depois há as partes do processo que são a nossa poética, as nossas narrativas. Nós misturamos todos estes factores!
Ana Rita Sevilha: Quando fundaram o Alexander & Co, o que tinham em mente e qual foi o grande propósito? Jeremy Bull: Foi todo um grande conjunto de propósitos, e também algumas necessidades directas. Acho que pensei que poderia “fazer melhor”, mas também suponho que pareça um cliché. No fundo, queria começar uma prática que fosse construída sobre os meus próprios valores, que se preocupasse profundamente com relacionamentos, transparência e oportunidade. O início foi uma reacção ao que sabia e desejava descontinuar, que estava relacionado com coisas que me incomodaram nos meus anos anteriores de trabalho. A partir daí, os propósitos, ou o nosso grande ‘porquê’, foi crescendo em dimensão e maturidade.
“Acreditamos no espírito do lugar”. O chamado genius loci é sempre o ponto de partida nos vossos projectos? Que outros factores são essenciais ou vos inspiram no desenvolvimento do vosso trabalho? Penso sinceramente que existem infinitas maneiras de resolver um briefing. O processo criativo é assim, oferece inúmeras respostas, e cada um de nós vai ressoar com um lugar, um pedido ou um cliente de forma diferente. Mas quando bem feito, entender esses factores e deixar que sejam traduzidos através de nós é alquímico. Deixar uma resolução criativa materializar-se do éter das possibilidades é um pouco como permitir que o seu “espírito” entre. Mas é claro que existem partes fundamentais que compõem isso. E são elas o lugar, o contexto, o clima, o próprio cliente e assim por diante. E depois há as partes do processo que são a nossa poética, as nossas narrativas. Nós misturamos todos estes factores!
Alexander House ©Anson Smart
Dover Heights
Genovese Coffee
Bondi Junction ©Anson Smart
Acreditam que um design excepcional muda directamente o mundo. Partindo desse pressuposto, que impacto entendem que tem o design e a arquitectura na forma como as pessoas interagem com os outros e com o que as rodeia? Tudo o que existe é uma intenção que se tornou real. Pensamentos que se tornam coisas. Certamente é assim que tudo cresce e melhora; temos pensamentos melhores, fazemos intenções melhores, construímos coisas melhores. Acho que, em essência, podemos construir edifícios melhores, mais sustentáveis, mais bonitos e duradouros, mas também podemos fazê-lo com melhor intenção, mais amor, mais afinidade e consideração uns pelos outros.
Lo&CO Woollahra ©Anson Smart
Oak House
Spotted Gum House
Woolwich Pier Hotel ©Tom Ferguson
Para mais informações, visite o website Alexander & Co.