• Casa do Rio

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Fotografia: Carlos Cezanne 
18 / 12 / 2024
Os lugares onde as casas nascem são como as pessoas, começam por inspirar temperaturas, territórios da imaginação e estados de alma que nos ampliam ou tolhem.  
Quando nos revemos, contemplamos o futuro e ficamos, sempre com a ideia romântica de construir uma vida. Assim aconteceu com Rogério Almeida e o então sócio Ricardo Romanholo, arquitecto e autor do projecto, quando se depararam com a ruína do antigo moinho banhado pelo rio Bugio, em Felgueiras. Todo o cenário se prestava a deambulações idílicas de retiro e encontro, sugerindo dias passados num abandono pacífico e reparador à sombra da folhagem, sentindo a brisa e o ubíquo som do rio.
As paredes de granito ergueram-se da água fazendo crescer a memória de um moinho com mais de 140 anos. A moradia T2 duplex tomava a sua forma actual quatro anos depois de ser adquirido o terreno, em 2004. O percurso decorre descendente, como um lento mergulho aquático. A entrada acontece no primeiro piso, ao nível da rua, onde se encontra um open space com sala de estar, área de refeições e cozinha; as áreas privadas — suite principal e quarto de hóspedes — descem até ao nível da água por intermédio de uma escada larga e fluida. 
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Na moradia, que é hoje casa de férias de Rogério Almeida e Pedro Rosa, os interiores, inicialmente escuros, sofreram uma alteração radical depois de serem pintados em branco nata e tons de areia. 
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