• Mariana Schmidt

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19 / 09 / 2022
Do efémero ao permanente e de São Paulo para o mundo, o MNMA Studio parte do desenho como narrativa e é na subtileza do quotidiano e na arquitectura como potenciadora de experiências que assenta a sua abordagem. Este ano, Lisboa terá um projecto da sua autoria, um café/ mercearia na Madragoa. 
Ana Rita Sevilha: O que está na base da fundação do MNMA Studio e o que inspirou a sua criação? Mariana Schmidt: Gosto de pensar no MNMA como um estúdio transdisciplinar, do efémero ao permanente. Desde a sua criação em 2014, mantemos uma abordagem original: a paisagem e o desenho juntos, sem divisão, integrando arte, arquitectura, paisagismo e interiores. É neste processo transdisciplinar que diferentes profissionais – de arquitectos a artistas visuais –, exploram perspectivas diversas, fazendo do nosso método de trabalho uma exploração simultânea do artesanato tradicional e da tecnologia, sempre em colaboração.

MNMA pronuncia-se “mínima”. Está relacionado com uma estética mais despojada? O nome refere-se à “escala mínima”, o grão ínfimo da arquitectura. Os nossos projectos são sobre subtilezas quotidianas e mesmo quando ampliamos a escala esse fio mantém-se o condutor.

Que impacto um elemento mínimo ou um espaço despojado poderá ter na forma como as pessoas interagem com ele? A arquitectura é uma arte que potencia experiências, porque mesmo quando pensamos em controlar o desenho, o ser humano subverte-o. Estamos finalmente a perceber a complexidade de se projectar algo para experiências que dizem respeito não a massas mas a representatividades. A arquitectura é também sobre construir usando espaço e tempo, ou seja, movimento, portanto os espaços só se completam quando estão ao serviço da vida.
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Apartamento Maranhão. Fotos © Fran Parente 
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"Museu da Casa Brasileira: Jorge Zalszupin". Foto © Ruy Teixeira
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Qual a importância da materialidade na vossa criação de espaço? Todos os materiais têm as suas próprias características e limites, e trabalhar no limiar do que é possível – no limite do que ainda está dentro da natureza de um material, em vez de desafiá-lo – pode ser um território criativamente fértil para avançar no pensamento e aperfeiçoar a técnica. 
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"JDM". Foto © Fran Parente 
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"SELO". Foto © André Klotz 
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"STUDIO LORENA". Foto © Fran Parente
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© Ge Galvão 
Para mais informações, visite o website MNMA studio.
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