• Renate Graf

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30 / 01 / 2020
Há 25 anos que trabalha com o medium da fotografia, sendo que a própria não se reconhece como fotógrafa. Não obstante, as imagens criadas pela artista parecem trair essa definição, uma vez que são muito fotogénicas e cinematográficas, sem perderem o seu sentido poético. A sua mais recente exposição “The Photographer’s chronicles” reúne fotografias que documentam a vida, quase como um diário do mundo privado de Renate Graf, onde “pensamentos se tornam imagens”, como nos descreve o subtítulo da exposição de grande escala realizada em Lisboa em 2019. Nas suas imagens há uma crueza, uma rispidez de olhar que nos exige uma leitura mais sintética do que se vê. A sua escala remete-nos também para a própria escala do que é fotografado.

Como foi o percurso para a criação deste corpo de trabalho de 20 anos de viagens, 20 anos de imagens?
As fotografias são uma extensão das imagens na minha cabeça acompanhadas por textos de poemas e dos meus livros favoritos. É uma combinação de referências que, provavelmente, me ajudam a navegar pelo mundo numa viagem interna e externa. E são essas duas viagens que tento combinar, absorver e mapear. Um mapeamento do mundo como eu o vejo, e com a respectiva abordagem artística com a qual partilho da mesma visão.

Leia a entrevista completa na edição impressa da Attitude 91
Para mais informações, visite o site de Renate Graf.
Texto: Verónica de Mello + Alda Galsterer (REDE art agency) 
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