• Moradia Flutuante

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Fotografia: Oded Smadar 
06 / 06 / 2024
Localizada numa das principais cidades de Israel, esta Villa, desenhada pelo gabinete de arquitetura Israelevitz Architects, é uma ode ao modernismo. 
Num bairro calmo e residencial, no coração de uma das cidades mais cosmopolitas de Israel, esta moradia luxuosa é o novo lar de uma grande família. Projetada de acordo com o estilo de vida do casal e dos seus seis filhos, a Villa respira ar puro e privacidade. Construída com duas das fachadas voltadas para a rua, a casa “flutuante” está rodeada por casas baixas, criando um ambiente livre e arejado.
O jardim presente no piso térreo cria uma barreira entre o exterior e o interior da moradia, à semelhança da estrutura de ferro que cobre as varandas da Villa, permitindo à família desfrutar da privacidade ao máximo. “Na área das varandas foi planeada uma importante intervenção paisagística, e as linhas modernas foram concretizadas com base num conceito antigo: pátios interiores íntimos, suspensos no ar, com janelas do chão ao teto que permitem uma vista para o exterior, permanecendo escondidas”, explica Hila Israelevitz, co-fundadora da Israelevitz Architects.

Nesta casa, o interior e o exterior comunicam como um todo – o piso superior está rodeado por loggias e o piso abaixo é envolvido por grandes janelas que permitem desfrutar do jardim, dentro de casa. “A área de lazer é rica em elementos aquáticos: um espelho de água com uma figueira-benjamim plantada ao centro e uma piscina, paralela à sala de estar, formando uma extensão direta da mesma”. O deck exterior é revestido com pedra rosa da Guatemala, um tom semelhante ao da piscina, que faz refletir as cores da água e do céu.
Tal como na música, esta Villa também apresenta uma ordem e um ritmo cuidados. Perante os elementos arquitetónicos de grande dimensão, encontram-se detalhes leves e flutuantes, equilibrando a aparência rígida e conferindo fluidez e vida à casa. “De todos os pontos de vista da moradia, o exterior, que constituiu uma parte essencial do estilo de vida da família, é visível”, acrescenta Hila.

O piso principal é constituído por apenas duas paredes – uma na cozinha e outra na sala de estar. O restante espaço está rodeado por vidro, seguro em colunas de aço destacadas em diferentes planos, dando ao piso uma aparência flutuante. A peça central deste open-space – a escada em espiral – liga as salas de jantar e de estar à zona dos quartos. As linhas curvas das escadas suavizam a estrutura geométrica e a combinação dos degraus em madeira de carvalho com o chão e o teto cinzentos, criam um equilíbrio perfeito entre flexibilidade e rigidez, calor e frescura.

“O mobiliário da cozinha integra-se no design monocromático do espaço e a madeira de nogueira acrescenta uma dimensão de calor”, explica a arquiteta. Composta por duas áreas, a ilha é revestida a pedra natural e madeira. “No lado virado para a zona de refeições, concebemos um sistema de gavetas de vidro, dando à bancada um aspeto flutuante, com os utensílios armazenados a adicionar cor e textura ao espaço”.

A moradia está dividida em três pisos – a cave, desenhada a pensar nos filhos do casal, com uma sala de cinema privada e um jardim interior; o piso térreo que contém a sala de estar e jantar; e, o terceiro piso, composto pelos quartos.
Uma arquitetura moderna e pouco convencional combinada com um design de interiores cuidado e minucioso, resulta neste trabalho – uma Villa “flutuante”, onde o exterior e interior parecem um só, sem nunca esquecer a privacidade.
 
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