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Fotografia: Julien Fernandez 
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Atentos aos mais pequenos detalhes do quotidiano e detentores de uma criatividade melódica e depurada, Justine e Jean Hay de Slade compõem vasos, candeeiros ou delicadas obras de arte, recorrendo ao grés e à porcelana, à Natureza e à simplicidade.  
É a partir do seu atelier em Charente-Maritime, no sudoeste francês, que a fundadora da Epure nos dá a conhecer um pouco mais do seu universo criativo, revelando um exercício sobre o tempo e a imperfeição.

Como nasce a paixão pela cerâmica e pelo artesanato?
Comecei há dez anos sozinha e o Jean juntou-se há cerca de seis. Criei a Epure mais para assinar as minhas peças; nunca pensei que se fosse tornar numa marca. Comecei porque gostava de trabalhar com as mãos, do lado criativo, e rapidamente percebi que não poderia fazer outra coisa. A liberdade de acção e o poder de decisão que exige este tipo de trabalho são inspiradores mas também cansativos, pois sendo também uma paixão deixamo-nos absorver por completo e começamos a viver só para isso.


Como procura imprimir verdade nas peças que assina?
Quero sobretudo aproximar-me da minha essência, realçando aquilo que me anima, que me comove, que me toca. Ser eu própria no momento da criação e saber ouvir os meus sentidos. Tudo me inspira: os meus encontros, as minhas experiências, o lugar onde vivo, os meus passeios. A inspiração pode chegar do líquen quando caminho, de um quadro de um museu, da cor de um legume, das plumas de um pássaro. 
Para mais informações, visite o website Epure Céramique.
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